15 de outubro de 2010

UM BRINDE, UMA ESTRELA CADENTE


Depois de 10 dias sem postar, nem pra mostrar que ainda vivo e que o blog ainda possui dona, cá estou eu de novo. No feriado saí do Rio de Janeiro e saí da rotina. Fui passar os melhores 4 dias de 2010 (até agora) em Teresópolis com uns amigos. E foi na noite de terça-feira, deitada em um cobertor na grama, olhando o céu estrelado que pensei o que quero compartilhar aqui.
Ali, naquele momento, eu estava sorrindo. Com frio e cansada, me sentia absolutamente feliz, e sentia que não precisava de mais nada para ter uma vida perfeita. Mas se hoje ver uma estrela cadente entre amigos me traz essa felicidade plena, será que me fará sentir assim daqui uns 10 ou 20 anos? Ver uma estrela cortar o céu será o suficiente pra eu ficar de bem com a vida? Ou é uma ilusão infantil pensar que sim? Provavelmente alguém me dirá que as pessoas mudam ao longo do tempo, e suas perspectivas também, portanto não tem como sentir-se do mesmo jeito.
Paro pra pensar: o que exatamente muda? Tornamo-nos incapazes de sentir o que uma criança sente no dia de Natal ou do seu aniversário, ou simplesmente deixamos de dar por isso? Não é o tempo que tira o brilho das coisas que vemos, são nossas próprias mãos que arrancam as lentes cor-de-rosa e as lançam pra longe, por acharmos ridículo andar por aí com óculos cor magenta e sentindo-se criança. Vamos rir! Vamos apostar pra ver quem pula mais rápido! Brindar a cada refeição sem motivo específico. Deitar no chão pra ver formas nas nuvens, pra contar estrelas!! Sentir-se leve e despretensiosamente feliz. Brincar mais e sorrir, sorrir sempre.
Vale a pena também ler o blog da Mariana Mauro, que viu a mesma estrela do que eu. http://jovempornatureza.blogspot.com/2010/10/estrela-cadente.html

(No próximo post tentarei colocar as fotos da viagem. Um beijo!)

5 comentários:

Unknown disse...

Me fez lembrar dos bons tempos, antigamente torcia pro tempo passar rápido, hoje percebo o quanto era feliz e não sabia!!

Muito legal Camille.

Camille Dornelles disse...

Isso é muita verdade Ruben! A gente só dá valor depois que o tempo passa e os problemas maiores chegam... A gente devia ser mais criança, eu acho.

Beeijos! Saudades de você

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bruno Trivelato (Á Lá Copolla) disse...

Acredita que fiquei esses 10 dias entrando aki para ver se postava alguma coisa? Hauhauhauhuha

Essa felicidade surge quando você consegue seus objetivos, quando você vê que tem amigos realmente verdadeiros por perto e claro aproveitar a vida como você define que é! Tudo que é bom foi feito para você aproveitar o máximo para depois ter lembranças e recordações de momentos como esse ;D

Ser criança é ser você mesmo, hehehe
Não tem limites para sonhar, não tem limites para se divertir... Os velhos tempos em que estudei no I.A.E por ex. me faz se sentir ótimo, porque agora me faz lembrar e pensar em você!

Beijããão coisa linda

Mariana Mauro disse...

Mille!
Lentes cor de rosa: AMEI isso! Hahaha! Se sentiremos o mesmo daqui uns 10 ou 20 anos, só o futuro dirá. O importante é a lembrança que com certeza estará no hall de memórias felizes. Talvez, se a gente der mais impotância para as pequenas coisas, possamos ser bem mais felizes e descontraídos! Obrigada pela citação!
Beijos Dornelles!

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