23 de fevereiro de 2011

BLACK SWAN



Acabei de chegar em casa depois de assistir Cisne Negro.
Meus olhos ainda estão transbordando com as cenas do filme.
Meus pensamentos estão mais confusos e embaralhados.
As frases não-formuladas distantes, distantes umas das outras.
Eu tinha que escrever!

Um filme tão magnífico que você sente que não vai aguentar.
"O Belo encanta, o Sublime perturba"

Perturbador e gracioso.
Natalie Portman está impecável, na minha opinião ninguém tira o Oscar dela.
Sua voz doce e seus movimentos intensos. Sua pele alva e seus olhos vermelhos.
O Cisne Branco e o Cisne Negro.
O Cisne Negro.

Essa foi a melhor definição que achei para esse filme até agora: "Denso, tenso e intenso"
Aplaudi de pé.

21 de fevereiro de 2011

Rotina. Aff. Como a odiamos.
Vida. Como a amamos!
Um bom lugar, boas companhias, como almejamos.
Quando temos, queremos pra sempre.
E a rotina?
Rotina. Ah. Como a desejamos.




Que saudades dessa rotina.

17 de fevereiro de 2011

BOM DIA



Romero Britto. Genial.
Um bom jeito de começar o dia.

15 de fevereiro de 2011

#PRASEMPREFENOMENO




Ontem Ronaldo se despediu do futebol brasileiro. Enquanto ele falava, meus olhos se enchiam de lágrimas ao pensar que aquele cara, 3 vezes o melhor do mundo, intitulado O Fenômeno, se sentia derrotado e dizia ter fracassado na carreira.
Enquanto ele falava minha memória voltava no tempo, a minha e a de todos os brasileiros que acompanharam sua carreira, tenho certeza.

Eu nem sempre gostei de futebol. Teve um tempo na minha vida em que eu era uma menina normal que achava que futebol era uma coisa ridícula onde um bando de homens corriam atrás de uma bola. Mas foi na Copa de 2002 que eu descobri. A mágica, a arte, a alegria dos gramados, a paixão que une uma nação inteira. Lembro de acordar de madrugada para ver os jogos, as aulas serem interrompidas e todo mundo ir para o pátio do colégio ver as partidas numa televisão preta de tubo. Lembro da final.

Nunca vou me esquecer daquela final.

Meu tio iria se casar naquele dia e todos de casa estavam se preparando pra isso. As mulheres costurando os vestidos, os homens lavando seus carros e engraxando sapatos... Mas a tv sempre ligada. No apito final, todos pararam. Todos. Houve silêncio e logo depois muita gritaria. Meu pai me pegou pela mão e disse: “A gente vai pra rua”. Pra rua? Fazer o que na rua?

Cheguei na rua. E foi ali que eu entendi. Um mar verde e amarelo nas ruas da Tijuca, gritando, comemorando, pessoas se abraçando e andando sem rumo. Não era o destino que importava, afinal.

Nessa Copa eu descobri o futebol, e descobri Ronaldo. R9, Fenômeno, Ronaldinho. Tem o gramado como palco, a bola como troféu, o talento como marca, a superação como sobrenome.

Obrigada Ronaldo, por fazer parte da minha história. 

13 de fevereiro de 2011

BURLESQUE



Ontem assisti Burlesque, um show de dança, música e de carisma da estreante Christina Aguilera nas telas de cinema. Um musical diferente da maioria, sem aquela cantoria que começa meio do nada, mas não difere totalmente dos grandes musicais premiados. Bela fotografia, belíssimas músicas e as interpretações de Christina e Cher não deixam nada a desejar aos fãs (eu sei, eu sou uma fã).

As músicas são contagiantes e você sai do cinema sentindo vontade de dançar. Às vezes, porém, me senti assistindo Chicago, o que não achei ruim, de maneira nenhuma, mas a trama é um clichê de marca maior: A menina simples do interior que vai tentar a vida artística em LA sem planos, e trilha seu próprio caminho.

A produção estreou nessa sexta-feira, 11/02. Eu geralmente leio a crítica dos filmes depois de vê-los, mas como faz pouco tempo que foi estreado, só achei essa crítica do filme até agora. Pra quem interessar:
http://www.omelete.com.br/cinema/burlesque-critica/

A prova de que o filme vale a pena ser assistido é que meu amigo que odeia musicais saiu do cinema cantando e elogiando muito. Filme que muda opiniões? Acho que isso interessa.

Um beijo e boa sessão.

11 de fevereiro de 2011

MUDANÇA




Ontem fui cortar o cabelo. Não entendo porque ainda peço para os cabeleireiros cortarem só 4 dedos. É óbvio que isso é um código cabeleirístico para "Corte mais do que deve, me deixe esquisita". Acho que eu já deveria saber a essa altura da minha vida que NUNCA se pede pra cortar 4 dedos. NUNCA. Mas tá, ele cortou, e, que dúvida, eu fiquei esquisita.

Hoje de manhã quando acordei e me olhei no espelho percebi uma coisa. Estou mudada. Não pelo corte de cabelo exatamente, apesar de estar diferente, mas algo dentro de mim mudou. A minha percepção sobre meu novo visual se modificou. Foi uma mudança silenciosa, muda, que durou o tempo de uma noite, mas fez toda a diferença sobre a minha visão das coisas.

Ontem eu estava olhando com os olhos do passado, não gostei do meu cabelo porque queria que ele continuasse igual - Então por que raios eu fui no cabeleireiros, em primeiro lugar? - pensei. A verdade é que o ser humano não aguenta a mesmice, mas estranha o novo. 

Percebi então que não adianta mais olhar com os olhos do passado, ele está no passado. E o passado não pode mudar nada. 

MUDAR.

De novo essa palavra. Ela é uma constante nessa vida inconstante de nós, seres, que nos intitulamos racionais.

A gende muda. Muda de roupa, de corte de cabelo. Muda de atitude, muda de opinião. Muda pra mudar o mundo, muda pra manter igual. Mudamos pra sempre, mudamos só por hoje. Mudamos e voltamos atrás. Sentimos que desistência é fraqueza, mas condenamos atitudes impensadas. A gente adora mudar mas odeia a mudança. Odiamos a mesmice mas estranhamos a inconstância. Mudamos por falta do que mais fazer. Mudamos pelo simples prazer de mudar. O que somos? Paradoxo? Ou será que simplesmente somos irracionais?
Pelo que você muda? O que você muda?
Mude e não olhe pra trás. Ou olhe, se achar que deve.
Não há fórmula definida para o sucesso.